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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O que é o amor?

Certa vez recebi um e-mail filosófico questionando o que seria o amor:

O que seria o amor? Seria um simples sentimento que acomete o ser a ponto de tirá-lo da sua completa razão, ou seria então o amor superior a razão, se fora um sentimento talvez não seja superior, mas se não for um sentimento ainda pergunto o que é o amor?
Doce como mel ou amargo como o fel, ah tão incompreendido amor que em meu peito tem causado tanta dor, talvez por ainda não saber quem de fato tu és, vivo nesse dilema a imaginar talvez o que o amor será, será para mim que amo, ou para o ser amado, e ainda para os que não amam e não são amados, ainda assim ele é algo, talvez inexistente ou talvez tão presente que por não se conhecer não se sente.


vou dizer o que eu acho...

O amor é algo tão primitivo quanto a racionalização do homem... o homo sapiens, assim como todo ser vivo, precisa se reproduzir. Quando o homem ainda tava em formação (um animal irracional) a reprodução era feita como a dos animais hoje... sentiam vontade, iam lá, no sentido mais primitivo, e copulavam...Com o tempo, o homem foi ganhando essa capacidade racional e afetiva, aí as coisas tinham que mudar...o cérebro do homo sapiens foi criando mecanismos para essa reprodução não diminuir, tinha que garantir a qualquer custo a reprodução da espécie...eis que surge o amor...

Quando nos apaixonamos, é assim: seus olhos vêem uma pessoa (é seu cérebro mirando, procurando sem você perceber) ele analisa a pessoa em todos os aspectos (aspectos que favoreçam a vida a dois e a reprodução), no caso do homem ele analisa se tem quadris largos (o negoço da bunda é isso, é algo inconsciente, para a reprodução, por isso muitos olham primeiro o traseiro pra depois conferir a cara e o resto) e a mulher se o homem é forte (de corpo, para ver se é vantagem viver com ele, pra proteção, saca?) e aspectos que favoreçam a vivência. claro que vão me dizer "Haa, mas eu olho primeiro se a pessoa tem cabeça" isso vem depois, inconscientemente seu cérebro já observou aspectos primitivos, para reprodução e proteção, vida a dois, por isso que quando a pessoa tá bêbada "come" cada "tribufu", que sóbria só "comeria" com um saco na cabeça... hehehe. Por isso também é que na jovialidade a maioria das pessoas se apaixonam fácil, seu cérebro vê uma pessoa e na necessidade de fazer você participar da odisséia reprodutiva, tenta te convencer de um ser perfeito, fazendo você se apaixonar. Por isso ainda é que existem tantos casamentos infelizes (quando falo casamento é morar junto também), por que às vezes o cara, no fogo da paixão (onde predomina o tesão e a ilusão) “come a mulé”, engravida a danada e às vezes é obrigado a assumir sem conhecê-la direito... depois, morando junto, descobre que ela é uma chata, tapada e até feia...aí é tarde.

Já escrevi demais, então pra terminar quero dizer que o que eu escrevi acima não tem nenhum fundamento científico, são apenas algumas abstrações baseadas no que lia em antropologia sobre o desenvolvimento do homem (espécie), e no que observo no dia a dia...

Quero dizer também que apesar do que escrevi GOSTO, BUSCO E ACREDITO NO AMOR, por que apesar de tudo ele é bom de mais, não? Tudo começa com a paixão, o amor vem depois... é o apego, é como se fosse uma paixão eterna e mais fraca (eterna enquanto dura...) e dotada de tesão (tesão enquanto sobe, hehehe) e da grande afetividade a que o homem inconscientemente e primitivamente necessita. Vejam essa propaganda de bombom abaixo, ela traduz bem o que penso.

Discordem e comentem, quero ouvir a opinião de vocês.

3 comentários:

  1. O mal é que você fica escolhendo demais, seu sacana!

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  2. shuashuashua, quero uma pra vida toda man! Essa, não me condeno a escolher de mais...NUNCA!!!

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  3. caralhoooo
    a antropologia e sua visão supra materialista sobre o amor
    Se Platão ouvisse isso certamente iria rever todo seu conceito metafiso a respeito do amor
    + ainda assim p mim ele continua como uma grande incógnita

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